Neste Semanal 065 destacamos:
- Cenário Econômico Nacional: atividade Econômica mais firme, especialmente após revisões nos dados do IBGE, mas ainda exige atenção, uma vez que não há sinais de retomada sustentável;
- Cenário Econômico Internacional: China segue com economia forte e pode ser a catalisadora de uma possível onda de crescimento;
- Cenário político é bastante controverso e sugere atenções redobradas, especialmente após a lista de Fachin, o movimento dos congressistas para aprovar a previdência e as provocações de EUA e outras potências militares.
Em nossa leitura semanal dos indicadores econômicos e eventos políticos mais relevantes, as estimativas para a produção de grãos apontam para a agricultura como vetor importante para o desempenho da economia brasileira em 2017.
Tivemos a divulgação dos dados do setor de serviços e do comércio varejista. Decorrente de um ajuste metodológico que considerou os dados da Pesquisa Anual do Comércio de 2014, as séries históricas de ambos os setores melhoraram seu desempenho recente.
Isso reforça nossa espectativa de um desempenho melhor da economia brasileira especialmente no 1º trimestre de 2017. Contudo, ainda não enxergamos drivers de crescimento para puxar um ciclo sustentável de retomada.
Em contrapartida, algumas possibilidades se desenham. O desempenho da economia chinesa reforça que o gigante asiático ainda tem fôlego e pode puxar o bonde da economia mundial. Mas ainda é muito cedo para afirmar isso.
A situação geopolítica atual é bastante delicada. As provocações trocadas entre EUA e Coreia do Norte, além dos problemas militares decorrentes das ações na Síria (envolvendo também a Rússia), podem gerar um problema de proporções desconhecidas. E isso, obviamente, terá reflexos na economia.
Por fim, aqui no Brasil, a divulgação da lista de delatados pelos executivos da Odebrecht, além da divulgação do próprio conteúdo das delações, balançou toda a política. Nomes importantes estão citados, dentre eles, ex-presidentes, governadores, ex-ministros, ministros, deputados, senadores e até o presidente da república.
Na esteira desse imbróglio, o governo e parlamentares da base aliada se reuniram para tentar conduzir a aprovação da reforma da previdência antes que o cenário político piore a tal ponto que a aprovação se torne inviável.
Para saber mais, leia o Boletim Econômico Semanal 065.
Quer ir além? Veja o Boletim Econômico Semanal 065 PRO.